segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O desafio da picanha ideal

Todo brasileiro (ou quase todo) sabe fazer churrasco. Já nasce sabendo. É como futebol. Quantas pessoas tiveram AULA de futebol na escola? No meu caso, quando o professor de educação física estava cansado de passar polichinelo, dava uma bola de futebol para a molecada e ia descansar.... Eu sinto que o churrasco é um pouco parecido. Dificilmente um pai passa para o filho a tradição da família em matéria de churrascos. Aquela técnica dos avós, de quando vieram sei lá de onde.

Talvez no Rio Grande do Sul, mas em São Paulo, a maioria dos adolescentes aprendem nos churrascos de final de semana com os amigos (e durante as viagens passa a ser a principal refeição juntamente do miojo)

E no churrasco, assim como no futebol, é todo mundo técnico, e palpiteiro.

algumas técnicas:

picanha marinada na cerveja
Banhada na cerveja já na grelha (especialmente quando os palpiteiros já estão com umas cervejas na cachola)
Picanha invertida
Picanha selada
Picanha perfurada
Picanha fatiada
Picanha maturada
Acebolada
no alho
no espeto
e por ai vai...

Uma coisa todo homem sabe (ou deveria saber): Picanha de 3 kg não rola...Outra coisa que GERALMENTE é verdade: Picanha de grife é GERALMENTE muito boa.

De resto, é passar o sal grosso e mandar para a churrasqueira...

Vem ai o meu desafio: Como fazer aquela picanha da Figueira Rubayat sem ter que gastar R$ 70 o kilo, e acertando sempre no ponto. De preferência com peças compradas sem grandes frescuras.

Um ponto interessante para explorar é como identificar o potencial da peça e dar o tratamento adequado para que ela fique o melhor possível.

Outro ponto para aqueles que moram em apartamento, e ainda não estão na crista da onda da varanda com churrasqueira (como eu): Qual a melhor gambiarra?

O desafio está lançado....

Nenhum comentário:

Postar um comentário